A reprodução deste trecho de Romanceiro da Inconfidência dá continuidade à reflexão (imprópria, lacunar e simplista) do post anterior:
Ai palavras, ai palavras,
que estranha potência, a vossa!
(...)
Todo o sentido da vida
principia à vossa porta;
o mel do amor cristaliza
seu perfume em vossa rosa;
sois o sonho e sois audácia,
calúnia, fúria, derrota…
A liberdade das almas,
ai! com letras se elabora…
E dos venenos humanos
sois a mais fina retorta:
frágil como o vidro
e mais que o são poderosa!
Reis, impérios, povos, tempos,
pelo vosso impulso rodam…
(Cecília Meireles)
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